11 de nov. de 2013

Endometriose


A endometriose, doença que atinge mulheres em idade fértil. Além das dores, a disfunção pode causar a infertilidade em alguns casos e precisa ser acompanhada com atenção.
“A endometriose é uma doença cuja incidência aumentou bastante nos últimos anos”, conta Daniela Gouveia, especialista em endometriose e diretora da Clínica Vivid, em São Paulo. Segundo ela, o problema pode ter origem em vários fatores, até a herança genética.
A doença se prolifera durante a menstruação e deixa de apresentar sintomas quando não há menstruação. Assim, quanto maior o número de ciclos menstruais vividos, maior é a chance de desenvolvimento da endometriose. Por isso, a alteração é mais comum em mulheres que optaram por uma gestação tardia, ou que interromperam poucas vezes o período menstrual.

Entenda a doença

O endométrio é a parede celular que cobre o interior do útero. Quando não ocorre a fecundação, esse tecido se desprende e é eliminado pelo organismo, na menstruação. Em alguns casos, essas células não são expelidas corretamente e se alojam em outro local, onde se multiplicam de maneira crônica. Essa anomalia é chamada de endometriose. “Podem parar na parede externa do útero, na parede abdominal interna, nos órgãos genitais, intestino, ovários e trompas”, exemplifica a médica.
O problema de ter essa formação inadequada é o processo inflamatório que ela desencadeia. “Essas partes de endométrio que estão para fora do útero sangram, provocam uma inflamação interna e causam um tecido aderencial, que se chama fibrose”, explica Daniela. O sintoma mais conhecido da endometriose é a dor, muitas vezes confundidas com as cólicas menstruais.

Endometriose e gravidez

Quando o endométrio acaba se instalando nas trompas, ele pode obstruir o canal e diminuir a fertilidade. Com o tratamento adequado, é possível reverter o quadro. Mas em alguns casos, a inflamação é tão grande que os tubos acabam destruídos. Nesse caso, é necessária uma fertilização in vitro para engravidar.
Um dos tratamentos usados para tratar a endometriose é o procedimento cirúrgico. Mas, segundo Daniela, isso não traz problemas para as futuras mamães. A operação normalmente ocorre sem prejuízo para o ovário e o útero. “Para retirar um órgão hoje em dia, ele tem que estar ou cancerígeno ou muito doente”, avisa a médica.
Como a proliferação está ligada ao período menstrual, uma das formas de controlar a doença é a interrupção do ciclo. Por isso, a gravidez é vista por muitos médicos como um tratamento. Outra opção é o uso de anticoncepcionais para inibir a menstruação. Essas ações não combatem a doença, apenas evitam que ela continue em expansão.
Se você for diagnosticada com endometriose e engravidar, não se preocupe. Segundo a médica, o bebê está bem protegido e não vai sofrer interferência nenhuma. O tratamento correto vai garantir uma vida saudável e tranquila. Fernanda Machado, por exemplo, já voltou ao trabalho.


Fonte: http://meubebe.br.msn.com



6 de nov. de 2013

Cólica



 Meu bebê chora demais. Como vou saber se é cólica ?
Cólica é um termo geralmente usado para descrever choro incontrolável em bebês saudáveis. Se o seu filho tem menos que 5 meses, chora mais que três horas seguidas mais que três vezes por semana, e isso já dura ao menos três semanas, há boas chances de ser cólica.

A cólica costuma aparecer por volta de duas a três semanas após o nascimento (no caso de crianças prematuras, de duas a três semanas após a data prevista para o parto).

É normal que bebês chorem quando estão com fome, molhados, assustados ou cansados, mas crianças com cólica choram sem parar e nada consegue lhes dar conforto ou consolo.

Quais são os principais sintomas da cólica?
Num bebê com cólica, você pode notar o seguinte:
  • Ele tem crises de choro intenso, e é difícil acalmá-lo
  • Ele encolhe as perninhas e arqueia as costas para trás, estica-se e se espreme enquanto chora
  • Ele solta puns quando chora

A cólica normalmente ataca no final da tarde e à noite. Em casos mais difíceis, o bebê chora a qualquer hora do dia. Pode ficar difícil dar de mamar para o bebê quando ele está tão desconfortável. 

Quando é que a cólica vai embora?
A cólica pode mesmo ser desesperadora para a família, principalmente porque todos estão se adaptando à nova vida com o bebê. O alento é que ela não é grave, não é uma doença e costuma melhorar bastante entre os 3 ou 4 meses. O pico geralmente ocorre por volta de 6 semanas. 

Por que o bebê fica com cólica?
Ainda não se sabe exatamente o que provoca a cólica. Cerca de 20% dos bebês apresentam cólica, e ela aparece tanto em meninos quanto em meninas, crianças amamentadas no peito ou na mamadeira, e tanto em primeiros filhos como em segundos, terceiros etc.

A realidade é que ainda não se sabe ao certo por que algumas crianças são mais suscetíveis às cólicas que outras.

Uma das hipóteses mais fortes é a de que o sistema digestivo do bebê ainda é imaturo, o que faz a barriga doer em reação a algumas substâncias do leite materno ou do leite artificial. As contrações intestinais do bebê estariam "desorganizadas".

Outras possíveis explicações são:
  • O sistema nervoso do bebê ainda não amadureceu e fica sensível demais
  • O bebê sente dor porque tem dificuldade de expelir gases

Outra indicação é que o fumo durante a gravidez ou o convívio com alguém que fuma podem predispor a criança a ter cólica. 

Há algum risco para o bebê?
Não, o bebê não corre nenhum risco. Mas é preciso sempre consultar o médico para ter certeza de que se trata de cólica mesmo e não de algum outro problema que esteja causando dor ou desconforto, como uma hérnia ou uma infecção.

O ruim é que, conforme o bebê chora, ele pode engolir mais ar, o que só provoca mais gases e cólica.

E é muito difícil conviver com um bebê que chora tanto. Ainda mais quando a mãe está sensível por causa de tantas mudanças hormonais, que já são motivo suficiente para ela chorar por horas e horas também.

Quanto mais tenso ficar quem está cuidando do bebê, mais difícil será acalmá-lo.

As estratégias para tranquilizar o bebê dependem da possível causa da cólica. Veja as possibilidades:
Reação ao leite materno ou fórmula
Pode ser que o sistema digestivo do bebê ainda seja imaturo, e que algumas substâncias provoquem dor e desconforto. O que fazer:
  • Se você está amamentando, pode experimentar fazer algumas mudanças na sua alimentação para ver se o bebê chora menos. Uma regra simples é a seguinte: procure eliminar os alimentos que causam gases em você. Entre os alimentos que se imagina que possam causar cólica estão: leite, chocolate, brócolis, couve-flor, repolho, feijão, cebola e comidas apimentadas. Mas lembre-se de que uma mãe que amamenta precisa se alimentar bem, e que o leite materno é o melhor para o bebê (bebês que tomam fórmula também têm cólica!).
  • Se seu bebê toma fórmula, pode ser que ele tenha alguma alergia ou intolerância a um componente do leite artificial. O pediatra pode prescrever uma fórmula especial.
Sistema nervoso imaturo ou sensível demais
Pode ser que o bebê ainda não esteja pronto para tantos estímulos que o mundo joga sobre ele. Se o choro do bebê não parecer estar relacionado com dor de barriga, experimente as seguintes táticas:
  • Segure o bebê no colo bem apertadinho, use um sling ou experimente enrolá-lo numa manta.
  • Experimente mantê-lo num ambiente sem muitos estímulos, com pouca luz e pouco barulho. Se você achar que segurá-lo no colo não está adiantando, tente colocá-lo por alguns minutos no berço.
  • Como você já deve ter descoberto, o bebê chora menos quando está em movimento. Carregue-o com você num canguru ou sling, deite na rede com ele, passeie bastante ou balance o carrinho. No caso do choro desesperador da cólica, não adianta ficar se preocupando em acostumar mal o bebê.
  • Barulhos constantes ou rítmicos, como o do ventilador, acalmam alguns bebês.
  • Chupar o dedo ou a chupeta podem acalmar o bebê. Você também pode fazer uma massagem leve.
Dor causada por gases
Você vai notar que o bebê se "espreme" e se contorce, e parece ter alívio quando solta um pum ou quando consegue fazer cocô. Ele também pode começar a chorar no meio de uma mamada.

Algumas sugestões:
  • Ponha o bebê para arrotar depois de cada mamada. Veja mais detalhes sobre como colocar o bebê para arrotar.
  • Procure manter o bebê com a cabeça levantada na hora de dar de mamar. Se você amamenta o bebê, confira se ele está pegando o peito direitinho e experimente variar as posições de amamentar.
  • Se você dá mamadeira para o bebê, tenha certeza de que ele não está engolindo ar. Veja se o furo do bico não está muito grande, e mantenha a mamadeira sempre bem levantada, com o bico totalmente preenchido de leite. Procure os bicos anatômicos e elaborados exatamente para diminuir a entrada de ar enquanto a criança mama.
  • O pediatra pode receitar uma medicação (gotas de dimeticona ou simeticona) para ajudar o bebê a aliviar o acúmulo de gás na barriguinha. Atenção para o uso de funchicória, um pó feito a partir do funcho ou erva-doce: este fitoterápico que muitos pais colocavam na chupeta para acalmar a criança foi proibido pelo governo, pois sua segurança e eficácia não foram comprovadas. Fale sempre com o médico antes de usar qualquer truque que envolva dar alguma substância para a criança, mesmo que seja só molhar a chupeta.
  • Tente colocar uma bolsa de água quente na barriga do bebê (sempre envolta numa toalha e com muito cuidado para não queimar o bebê, que tem a pele extra-sensível).
  • Procure fazer movimentos de bicicleta com as pernas dele ou massagear a barriga com delicadeza para estimular a evacuação, o que também pode ajudar.

5 de nov. de 2013

Pressão Alta



O mal acomete um número considerável de grávidas e pode trazer consequências também para o bebê. Felizmente, é possível assumir as rédeas do problema. Veja como:
A combinação entre muito sal na dieta, sedentarismo e maus hábitos em geral deflagra uma doença que atinge de 5 a 7% das grávidas brasileiras. Trata-se da hipertensão gestacional, um problema que pode comprometer a saúde e a vida da futura mamãe e a do bebê.
 A hipertensão gestacional é uma complicação que acompanha entre 5 e 7% das grávidas brasileiras. O aumento da pressão é um mal que pode comprometer a saúde e a vida tanto da mãe quanto do bebê. Alberto D’Auria, médico obstetra e diretor do Hospital Maternidade Santa Joana, na capital paulista, é taxativo: “Maus hábitos e alimentação desequilibrada. Aí está a origem de praticamente todos os problemas de saúde”. Para ele, ainda, o aumento da pressão durante a gestação se inclui nessa sentença.
Patrícia Miziara Montalvão, 26 anos, advogada, é um exemplo de como a união de maus hábitos alimentares pode ser fatal. Ela não poupou seu paladar, sempre voltado para comidas salgadas, durante a gestação, não fez restrições alimentares e não praticava atividades físicas, até mesmo porque nunca apresentou problemas de peso. Patrícia estava no sexto mês da sua primeira gravidez quando, num exame de rotina de pré-natal, constatou o aumento da pressão. Entre idas e vindas ao médico, picos da pressão de até 18/11 e várias tentativas em controlá-la com medicamentos, ela chegou ao limite entre a vida e a morte. Patrícia mora em Santa Maria do Tocantins e teve que ser levada às pressas para Brasília. A médica que a recebeu se assustou com seu estado: ela estava muito inchada e, assim que foi internada, começou a ter convulsões. O parto foi induzido algumas horas depois: “Quando tiraram Ana Letícia e junto a placenta, na hora minha pressão se normalizou”, conta Patrícia. “Mas não apontaram a placenta como a única causa da hipertensão. Tive uma gravidez tumultuada, com muito estresse e hábitos alimentares péssimos. Tinha desejo por tomate cru com sal todos os dias!”
 Entenda o que é a hipertensão gestacional, os motivos que caracterizam a doença e saiba o que você deve fazer para se prevenir.

 1. O que é a hipertensão na gravidez?
O aumento da pressão sanguínea diagnosticado durante a gestação em mulheres que nunca haviam antes demonstrado o problema é classificado como doença hipertensiva específica da gestação (DHEG). Esse é um dos distúrbios mais comuns em grávidas e se apresenta de duas formas: como pré-eclâmpsia e eclâmpsia.
 A pré-eclâmpsia é o aumento da pressão arterial acompanhada da eliminação de proteína pela urina. Normalmente, essa complicação começa depois da 20ª semana de gravidez. Quando não tratada adequadamente, pode culminar na própria eclâmpsia, a reta final da doença. Ela se caracteriza pela pressão muito elevada escoltada de outros sintomas mais graves, como convulsões e inchaços. Nesse estágio da DHEG, a vida da mãe e do bebê entra em risco.

 2. Quais são as causas da hipertensão na gravidez?
Não existe uma única causa. Há o consenso de que o problema é resultado, entre outras coisas, da má adaptação do organismo materno a sua nova condição. Outros motivos são a alimentação desequilibrada, com o excesso de sal, e o sedentarismo. “Mas os principais agravantes da hipertensão são mesmo os hábitos alimentares, embora o começo do problema esteja na formação da placenta”, explica o obstetra Alberto D’Auria.

 3. Quais os sinais de que o problema está se tornando preocupante?
Além da pressão sanguínea muito alta, dores de cabeça e abdominais, escotomas (visão comprometida com pontos brilhantes) e inchaço em todo o corpo indicam que o quadro da gestante é sério e merece cuidados médicos de pronto.

 4. Dá para controlar a doença sem medicação?
Depende. Para isso, é preciso ficar de olho na alimentação e no ganho de peso. A dieta, por exemplo, deve ser rica em ácido fólico, já que esse nutriente tem ação vaso dilatadora, e pobre em sal, o gatilho para o disparo da pressão. Se mesmo com esses cuidados a pressão teimar em subir, aí os remédios anti-hipertensivos costumam ser necessários.

 5. Mulheres que já tinham pressão alta antes da gravidez devem tomar cuidados extras?
Sim. Quem já era hipertensa deve, junto com o cardiologista e o ginecologista, estudar soluções para assumir as rédeas do problema durante a gestação. Muitas vezes, os especialistas optam por trocar o anti-hipertensivo que a mulher já tomava por outro medicamento da mesma classe e mais indicado para esse período. E, claro, é preciso redobrar os cuidados com o aumento do peso e a alimentação. Outra providência é aumentar a suplementação de ácido fólico. As futuras mamães que já tinham hipertensão antes de engravidar não se enquadram nos casos de doença hipertensiva específica da gestação (DHEG), que, como o próprio nome entrega, geralmente se restringe a esse período. No entanto, a partir do momento em que a pressão não para de subir, os sintomas e os procedimentos adotados pelos médicos são similares aos da pré-eclâmpsia e da eclâmpsia.

 6. Existe um perfil de mulheres que desenvolvem a hipertensão gestacional?
Mulheres que engravidam tardiamente costumam ter maior chance de desenvolver o problema – cerca de 14% delas. “De modo geral, são mulheres que trabalham muito e esperaram a estabilidade para engravidar. Por isso também são mais estressadas, sofrem muita pressão e, comumente, ingerem muito café. Esse é um público cativo da hipertensão na gestação”, relata o obstetra D’Auria. A pré-eclâmpsia também tem maior incidência na primeira gravidez e, do mesmo modo, “gestações múltiplas têm grandes chances de desenvolver o problema”.

 7. A pré-eclâmpsia pode prejudicar a formação do bebê?
A saúde do pequeno não é comprometida quando a mãe está com a pré-eclâmpsia. Mas, se não for tratada, e a gestante chegar ao estágio de eclâmpsia, o risco da perda da criança é alto.

 8. Quais são os comprometimentos para a mãe?
Quando a pressão não consegue mais ser controlada com o auxílio de remédios e os outros sintomas da eclâmpsia estão evidentes, não existe outra saída: o nascimento do bebê precisa ser acelerado com um parto induzido. Caso contrário, o pequeno e a mãe correm o risco de morte. “É importante considerar que 75% dos óbitos por hipertensão arterial na gravidez têm como causa a eclâmpsia”, alerta D’Auria.
 Patrícia Miziara é mais uma vez o exemplo desse extremo. Ela chegou ao hospital com a pressão em 16/11 e extremamente inchada mesmo depois de duas semanas tentando diversos anti-hipertensivos. Assim que foi internada, vivenciou as primeiras convulsões, típicas da eclâmpsia. “Se tivesse esperado mais seis horas para realizar o meu parto, segundo a médica, teria perdido meu bebê e a minha vida”, conta Patrícia. Ela sobreviveu e não precisou sequer ficar hospitalizada. Já Ana Letícia, sua pequena, ficou na UTI por mais três meses, lutando para sobreviver.

 9. Quem teve hipertensão na gravidez tem maior chance de ter pressão alta ao longo da vida?
“Qualquer doença durante a gestação é um indício de uma predisposição. É uma ilusão pensar que o surgimento de algumas complicações seja totalmente aleatório”, diz D’Auria. “A exemplo disso estão os números do diabete gestacional. Cerca de 20% das mães desenvolvem a doença depois da gravidez”, completa. É comum em pacientes que desenvolveram a doença hipertensiva específica na gravidez tenham a pressão normalizada ou pelo menos reduzida logo em seguida ao parto. Mas, ainda assim, em muitos casos elas continuam com o anti-hipertensivo por cerca de 40 dias

Fonte:http://bebe.abril.com.br

4 de nov. de 2013

Mantendo a Boa Forma



Gravidez também é sinônimo de alguns quilinhos a mais. É inevitável: quando a barriga começa a crescer, a mulher ganha peso gradativamente durante os 9 meses de gestação. Muitas delas se entregam aos desejos e não controlam a dieta. Outras se preocupam com o ganho excessivo de peso apenas depois do bebê nascer. Mas, esse aumento de peso deve ser gradual, de 9kg a 12kg no tempo total da gravidez.
Por isso, para voltar à boa forma, é preciso manter uma alimentação equilibrada nutricionalmente durante a gravidez. Segundo Juliana Dragone, graduada em Nutrição Clínica pelo GANEP, não é necessário comer tudo que vê pela frente, pensando que grávida deve comer por dois. "O excesso de peso também pode prejudicar o desenvolvimento do bebê e colocar em risco a saúde da mãe, podendo ocasionar doenças como a pré-eclampsia e eclâmpsia, que é o aumento da pressão arterial durante a gestação", explicou.
De acordo com a nutricionista, a partir do segundo trimestre os profissionais recomendam um aumento de 300 calorias na alimentação diária. "No período da gestação não é recomendado fazer dietas de emagrecimento, mesmo que a futura mamãe esteja acima do peso. Se houver uma restrição calórica, poderá haver deficiência de nutrientes importantes para a formação e crescimento do bebê", acrescentou.
Aquelas que seguem as instruções podem ficar tranquilas em relação ao peso: "elas voltam à boa forma durante o aleitamento materno", disse Juliana, acrescentando que as metas são fundamentais para nos proporcionar uma melhor autoestima.

Dicas práticas de alimentação:

- Durante e depois da gestação, alimente-se de uma maneira equilibrada, com frutas (ajudam a regular o trabalho do intestino), verduras e legumes (contêm ferro, um nutriente que reduz os riscos de anemia) e cereais integrais diversos (são enriquecidas com ácido fólico, uma vitamina que previne defeitos congênitos).
- Coma sempre devagar e mastigue bem os alimentos, saboreando-os. "Horário da refeição é da refeição. Portanto, desligue-se de tudo nessa hora. Cada vez que for fazer uma refeição procure sentar-se à mesa, de preferência, em ambiente claro e calmo", disse Juliana.
- Elimine completamente da dieta as bebidas alcoólicas, chás mate e preto, bebidas gaseificadas e refrigerantes a base de cola.
- Não pule refeições. "Isso é muito perigoso, pois as reservas de energia do nosso corpo se esgotam e ocorre a perda de massa muscular e o acúmulo de gordura na região abdominal", disse Juliana.
- Coma sempre como primeiro prato uma salada temperada com pouco azeite, vinagre, limão, cheiro verde, acetato balsâmico etc. "Comendo a salada de entrada, a você se farta e já não abusa do segundo prato.", explicou.
Os exercícios devem estar aliados à alimentação. Segundo o personal trainer Miguel Sarkis, elas devem primeiro amamentar para depois começarem com caminhadas leves. “Durante a gestação o corpo é muito solicitado para suportar o aumento de peso, angulação da coluna e pernas. Também existe a dilatação de quadris e do ventre. Por isso, é necessário respirar fundo e alongar-se muito para recuperar as posições anteriores ao parto. Isso deve ser feito com uma frequência semanal de duas a três vezes, analisando a cada caso”, explicou.
Nesta fase, devido ao estresse emocional e físico por conta da preocupação com os cuidados com o bebê, amamentação e noites mal dormidas, Bernardo Berro, proprietário e coordenador da empresa Personal Trainers Servicos, indica atividades de baixa intensidade, durante cerca de 50 minutos, de 2 a 3 vezes na semana, como por exemplo caminhadas, pilates e ioga. "Escolha atividades prazerosas que, além de melhorar o corpo, podem também trabalhar o psicológico. Mente sã, corpo são", disse.
Além disso, manter a qualidade de vida durante a gestação também é importante. Berro indica a prática de atividades aeróbicas de baixo impacto, como a hidroginástica, que ameniza os riscos de queda ou qualquer outro fator que afete a segurança do feto. “Tenho alunas grávidas que continuam com o seu treinamento de musculação. Mas, só aceitei treiná-las após a liberação do médico obstetra e tive que aperfeiçoar o treinamento adequando-o às possibilidades delas”, acrescentou.
A falta de exercícios e a falta do “recheio” da barriga de grávida pode deixar a região flácida. "Após o período de gravidez a mamãe deve realizar exercícios para o abdômen, isométricos, de forma gradual, até que se tenha atingido considerável quantidade e intensidade do exercício físico", disse Sarkis.
Os seios também podem ficar mais bonitos. "O tempo deverá permitir o retorno dos seios ao ponto inicial. Os exercícios de peitorais e ombros devem cuidar, com o tempo, do retorno e do fortalecimento dos músculos envolvidos", acrescentou.

25 de out. de 2013

DST & Gravidez

A gravidez não confere à mulher e seu bebê nenhuma proteção especial em relação às doenças sexualmente transmissíveis, podendo ela infectar-se pelas mesmas doenças que acometem as mulheres não grávidas. Na gravidez, ao contrário, a mulher fica até mais suscetível à infecções pois, nesta condição, ocorre fisiologicamente (naturalmente) uma diminuição nos mecanismos de defesa do seu organismo. 
Os cuidados em relação a uma possível contaminação por alguma DST devem ser redobrados pois, além de preocupar-se com a sua proteção, a mulher grávida deve dedicar-se a proteger também a criança que está sendo gerada, com um outro problema a ser também considerado, que é a limitação ao uso de alguns medicamentos no período gestacional, em razão de potenciais efeitos nocivos sobre o feto.

Muitas DSTs que afetam as mulheres são silenciosas, ou seja, não apresentam sinais ou sintomas, cursando sem a mulher saber que está doente, estando aí mais uma razão da importância da realização de um bom acompanhamento pré-natal.

Possíveis consequências para a mulher:
Uma grávida que "pega" uma DST pode apresentar, as seguintes possíveis consequências tanto para a gestação em andamento quanto para a sua saúde futura: parto prematuro, ruptura prematura da placenta, doença inflamatória pélvica (DIP), hepatite crônica, câncer do colo do útero, infertilidade etc.

Possíveis consequências para o bebê:
A mulher grávida pode transmitir para o seu filho (transmissão vertical) várias doenças adquiridas sexualmente. Essa transmissão pode ocorrer antes, durante ou depois do nascimento.
O vírus HIV e o treponema (agente da sífilis), por exemplo, podem infectar o feto ainda no interior do útero, em razão da sua capacidade de atravessar a placenta.
Outras DSTs, como a gonorréia, clamídia, herpes etc podem ser transmitidas para o bebê no nascimento, no momento de sua passagem pelo canal do parto.
O vírus HIV pode ainda ser transmitido ao bebê após o nascimento, através da amamentação.

As consequências para o bebê podem ser graves: conjuntivite, pneumonia, sepsis neonatal, cegueira, surdez, meningite, hepatite, baixo peso ao nascer, morte (natimorto) etc.

Pré-Natal
Alguns destes problemas podem ser evitados se a mãe faz acompanhamento pré-natal de rotina, o qual deve incluir exames para detecção de DSTs no início da gravidez e, se necessário, repeti-los próximo ao parto. Outros problemas ainda podem ser evitados se a infecção for detectada no momento do parto.

Exames que devem ser feitos rotineiramente no início do pré-natal: sífilis, HIV, Hepatite, além de exames para detecção da gonorréia, clamídia, trichomonas etc

O Ministério da Saúde recomenda que sejam feitos pelo menos dois testes de HIV e de sífilis durante o pré-natal.

Tratamento:
Doenças como a gonorréia, sífilis, tricomoníase, clamídia, assim como as vaginoses bacterianas, podem ser tratadas e curadas com antibióticos durante a gravidez.

Não há cura para as DSTs virais como herpes genital e HIV, mas o uso de medicamentos antivirais podem reduzir os sintomas nas mulheres grávidas.

As mulheres cujas provas de detecção da hepatite B foram negativas, podem receber vacina contra a hepatite B durante a gravidez.

Prevenção:
A maneira mais segura da mulher evitar o contágio de doenças sexualmente transmissíveis é o de ter uma relação duradoura, mutuamente monogâmica, com parceiro sabida e comprovadamente sadio.

As camisinhas, quando usadas corretamente, são muito eficazes para evitar a transmissão do HIV. Da mesma forma, podem reduzir o risco de transmissão de gonorréia e das vaginites ou uretrites não gonocócicas (infecção por clamídia, trichomonas, etc).

As camisinhas podem reduzir também o risco de transmissão de herpes genital, sífilis e cancro mole somente se a área infectante estiver protegida, isto é, recoberta pelo preservativo.

Embora se desconheça precisamente o efeito da camisinha na prevenção da infecção pelo HPV, há trabalhos médicos associando o uso do preservativo a uma taxa menor de câncer cervical, que é, como se sabe, uma patologia relacionada com a infecção por esse vírus.

Já existe vacina contra os tipos 6,11,16 e 18 do HPV, para meninas e mulheres de 9 a 26 anos que não tenham a infecção. A vacina confere proteção contra os tipos de vírus citados acima, os quais são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero e 90% dos casos de verrugas (condilomas) genitais.

Na presença de lesões ativas do herpes genital, uma cesariana pode ser indicada com a finalidade de proteger o recém-nascido de uma possível contaminação na sua passagem pelo canal do parto.

Nos países desenvolvidos, a administração de drogas anti-retrovirais em paciente soro-positivas somados à indicação de cesariana programada e a proibição da amamentação materna reduziram significativamente a transmissão vertical do HIV, com a consequente diminuição da incidência de AIDS em recém-nascidos.

Fonte: http://www.dst.com.br/gravidez

23 de out. de 2013

Doula


O que significa "doula"


A palavra "doula" vem do grego "mulher que serve". Nos dias de hoje, aplica-se às mulheres que dão suporte físico e emocional a outras mulheres antes, durante e após o parto.

Antigamente a parturiente era acompanhada durante todo o parto por mulheres mais experientes, suas mães, as irmãs mais velhas, vizinhas, geralmente mulheres que já tinham filhos e já haviam passado por aquilo. Depois do parto, durante as primeiras semanas de vida do bebê, estavam sempre na casa da mulher parida, cuidando dos afazeres domésticos, cozinhando, ajudando a cuidar das outras crianças.
Conforme o parto foi passando para a esfera médica e nossas famílias foram ficando cada vez menores, fomos perdendo o contato com as mulheres mais experientes. Dentro de hospitais e maternidades, a assistência passou para as mãos de uma equipe especializada: o médico obstetra, a enfermeira obstétrica, a auxiliar de enfermagem, o pediatra. Cada um com sua função bastante definida no cenário do parto.
O médico está ocupado com os aspectos técnicos do parto. As enfermeiras obstetras passam de leito em leito, se ocupando hora de uma, hora de outra mulher. As auxiliares de enfermeira cuidam para que nada falte ao médico e à enfermeira obstetra. O pediatra cuida do bebê. Apesar de toda a especialização, ficou uma lacuna: quem cuida especificamente do bem estar físico e emocional daquela mãe que está dando à luz? Essa lacuna pode e deve ser preenchida pela doula ou acompanhante do parto.
O ambiente impessoal dos hospitais, a presença de grande número de pessoas desconhecidas em um momento tão íntimo da mulher, tende a fazer aumentar o medo, a dor e a ansiedade. Essas horas são de imensa importância emocional e afetiva, e a doula se encarregará de suprir essa demanda por emoção e afeto, que não cabe a nenhum outro profissional dentro do ambiente hospitalar. 

                                                   O que a doula faz? 


Antes do parto a ela orienta o casal sobre o que esperar do parto e pós-parto. Explica os procedimentos comuns e ajuda a mulher a se preparar, física e emocionalmente para o parto, das mais variadas formas.
Durante o parto a doula funciona como uma interface entre a equipe de atendimento e o casal. Ela explica os complicados termos médicos e os procedimentos hospitalares e atenua a eventual frieza da equipe de atendimento num dos momentos mais vulneráveis de sua vida. Ela ajuda a parturiente a encontrar posições mais confortáveis para o trabalho de parto e parto, mostra formas eficientes de respiração e propõe medidas naturais que podem aliviar as dores, como banhos, massagens, relaxamento, etc..
Após o parto ela faz visitas à nova família, oferecendo apoio para o período de pós-parto, especialmente em relação à amamentação e cuidados com o bebê.

A doula e o pai ou acompanhante
A doula não substitui o pai (ou o acompanhante escolhido pela mulher) durante o trabalho de parto, muito pelo contrário. O pai muitas vezes não sabe bem como se comportar naquele momento. Não sabe exatamente o que está acontecendo, preocupa-se com a mulher, acaba esquecendo de si próprio. Não sabe necessariamente que tipo de carinho ou massagem a mulher está precisando nessa ou naquela fase do trabalho de parto.
Eventualmente o pai sente-se embaraçado ao demonstrar suas emoções, com medo que isso atrapalhe sua companheira. A doula vai ajudá-lo a confortar a mulher, vai mostrar os melhores pontos de massagem, vai sugerir formas de prestar apoio à mulher na hora da expulsão, já que muitas posições ficam mais confortáveis se houver um suporte físico. 


O que a doula não faz?
A doula não executa qualquer procedimento médico, não faz exames, não cuida da saúde do recém-nascido. Ela não substitui qualquer dos profissionais tradicionalmente envolvidos na assistência ao parto. Também não é sua função discutir procedimentos com a equipe ou questionar decisões.

Vantagens
As pesquisas têm mostrado que a atuação da doula no parto pode:
  • diminuir em 50% as taxas de cesárea
  • diminuir em 20% a duração do trabalho de parto
  • diminuir em 60% os pedidos de anestesia
  • diminuir em 40% o uso da oxitocina
  • diminuir em 40% o uso de forceps. 
  •  
Embora esses números refiram-se a pesquisas no exterior, é muito provável que os números aqui sejam tão favoráveis quanto os acima mostrados.

Fonte: Ana Cris Duarte
Doulas.com.br

17 de out. de 2013

Licença-Maternidade

Quem tem direito à licença-maternidade?

A licença-maternidade é um direito de todas as mulheres que trabalham no Brasil e que contribuem para a Previdência Social (INSS), seja através de empregos com carteira assinada, temporários, trabalhos terceirizados e autônomos ou ainda trabalhos domésticos.
O valor da licença-maternidade é igual ao do salário mensal no caso de quem tiver carteira assinada ou exercer trabalho doméstico.
Mesmo donas-de-casa ou estudantes que não tenham salário, mas que decidam pagar mensalmente para a Previdência, podem usufruir da licença depois de pelo menos 10 meses de contribuições. Nesse caso, o valor do salário-maternidade é o do salário referência da contribuição (se a pessoa contribui sobre o salário mínimo, recebe na licença um salário mínimo por mês).
Têm direito ainda ao afastamento mulheres que sofrem um aborto espontâneo ou dão à luz um bebê natimorto, assim como mulheres que adotam crianças.

De quanto tempo é o afastamento?

O afastamento é de no mínimo quatro meses ou 120 dias corridos -- que vale para todas as mulheres -- e de no máximo seis meses, dependendo do tipo de ocupação que a futura mamãe tenha. Isso porque a lei que prevê a ampliação da licença de quatro para seis meses ainda não foi aprovada para todas as categorias profissionais.
Atualmente as funcionárias públicas federais têm direito ao afastamento de seis meses ou 180 dias, assim como servidoras da maioria dos Estados do país e de inúmeros municípios. Além delas, mulheres que trabalham para empresas privadas podem ou não ter o benefício, dependendo da decisão da própria companhia, que recebe um incentivo fiscal para estender a licença, mas não é obrigada a fazê-lo.
Alguns sindicatos do país também procuram negociar junto às empresas a ampliação para seis meses da licença para trabalhadoras dos seus setores. A maneira mais garantida de você saber se terá ou não direito aos seis meses é procurando informações no departamento de recursos humanos da sua companhia ou conversando diretamente com seu chefe, se estiver em uma empresa menor.
No caso específico de adoções, o tempo de licença varia conforme a idade da criança adotada. Se ela tiver até 1 ano de idade, a licença é de 120 dias; se tiver entre 1 e 4 anos, a licença é de 60 dias; e se tiver de 4 a 8 anos, a licença é de 30 dias.
Abortos espontâneos antes de 23 semanas de gestação dão direito a um afastamento de duas semanas. Perdas após a 23a semana são consideradas pela lei como parto, portanto a licença passa a ser de 120 dias. 

Quem paga o salário da licença-maternidade?

No caso de mulheres com carteira assinada, a empresa paga o salário integral, que depois é repassado à companhia pelo INSS. Nas instâncias em que a empresa concede a ampliação de dois meses da licença, para os 180 dias, o empregador paga a totalidade desses salários e depois desconta o valor inteiro do imposto de renda.
Para as mães que são autônomas, exercem trabalho doméstico ou adotam um bebê, o pedido da licença tem que ser feito diretamente na Previdência, que se encarregará dos pagamentos.
Mulheres com mais de um vínculo empregatício têm direito a receber o salário-maternidade relativo a cada um dos empregos.

E quem estiver desempregada pode receber a licença ?

Sim, as mulheres desempregadas também têm direito à licença, lembrando que grávidas com carteira assinada não podem ser demitidas a partir do momento em que notificam a gestação ao empregador e se não estão mais em período de experiência de três meses. A empresa que demitir uma mulher grávida sem ser por justa causa deve pagar todos os salários correspondentes ao período de licença a que ela teria direito, além dos outros direitos trabalhistas.
No caso de uma demissão por justa causa ou por iniciativa da própria da mulher, ela terá direito à licença remunerada paga pelo governo, mesmo que tenha parado de contribuir à Previdência durante um determinado prazo.
Esse prazo é de 12 meses a partir da demissão ou da última contribuição para todas as pessoas e de 24 meses para aquelas que tenham contribuído por ao menos 10 anos. O período de "proteção previdenciária" pode ainda ser estendido por outros 12 meses se a mãe comprovar que continua desempregada.
Um exemplo prático. Uma mulher que foi demitida em janeiro, parou imediatamente de pagar o INSS e ficou grávida no mês seguinte ainda assim poderá entrar com o pedido de salário-maternidade junto ao governo. O valor do salário será calculado de acordo com a categoria profissional a que pertence a pessoa.

A partir de quando vale a licença-maternidade?

Na verdade, o afastamento começa quando a futura mamãe decidir -- pode ser até 28 dias antes do parto, ou então a partir da data de nascimento do bebê. Se tiver algum problema médico, é possível ampliar o repouso duas semanas antes e duas semanas depois do parto (com apresentação de atestado médico).
Para se que se inicie o recebimento do salário-maternidade, é necessário apresentar um atestado médico ou a certidão de nascimento do bebê. Fora esses documentos, as empresas costumam também pedir a carteira de trabalho e o número do PIS.
Para mais informações sobre licença-maternidade e diferentes categorias profissionais, acesse o site da Previdência Social e procure por "salário-maternidade".

A mulher pode juntar férias à licença-maternidade?

Sim, é possível juntar os 30 dias de férias à licença-maternidade. Para isso, a mulher tem de ter direito às férias (depois de um ano de trabalho) e precisa da aprovação da empresa.
As férias costumam ser acrescentadas ao final da licença-maternidade.
Vale lembrar que os meses de afastamento da licença equivalem normalmente como trabalho para a contagem do direito às próximas férias.

E o pai, tem direito a afastamento?

O pai da criança tem direito a uma licença-paternidade remunerada de cinco dias corridos, a partir da data de nascimento do bebê.
A licença-paternidade vale para funcionários com carteira assinada.
Existem projetos tramitando no Congresso brasileiro para ampliar a licença para 15 dias corridos.


15 de out. de 2013

Vejam as 10 regras de etiqueta para a visita ao recém nascido





1) Evitem visitas no mesmo dia em que o bebê nasceu
A maioria das mamães passa muitas horas em trabalho de parto e depois que os bebês nascem ficam EXAUSTAS! Dependendo da hora em que o bebê nasceu (se foi de madrugada, por exemplo) é melhor deixar a visita para o segundo dia. Claro que se você for muito íntimo ou um parente bem próximo – como vovós/ôs e titias/os – a mamãe vai lhe querer por perto, mas é sempre bom perguntar antes! Bom senso é tudo!

2) Nunca visitem a nova mamãe no período da noite
Sei que muita gente trabalha e só consegue ir nesse horário, mas saibam que o recém-nascido realmente traz muita mudança na rotina e até a mamãe se acostumar demora um pouco. Portanto, a não ser que a mamãe insista bastante, visitas após às 20h nem pensar!

3) Nunca peçam para carregar o bebê no colo!
Se a nova mamãe quiser que você segure o bebê, ela vai lhe oferecer. Caso contrário, não peça. Pedir para acordar o bebê então, NEM PENSAR! Acreditem que tem gente que pede mesmo esse absurdo, rsrsrs!!!

4) Fotos do bebê
Se quiserem tirar fotos do bebê, perguntem para a mamãe se pode! Se ela permitir, não coloquem FLASH de jeito nenhum!

5)  Visita rápida
Façam uma visita rápida: fiquem pouco tempo na maternidade ou na casa. Acredito que uma vista de até uns 40 minutos é o ideal. Se você for um parente muito próximo pode ficar o tempo que considerar necessário, só preste atenção se a mamãe não está cansada ou quer tirar uma soneca.
Lembro de ficar tão cansada quando o Olavinho era bebê, que quando ele dormia durante o dia, era o momento em que eu aproveitava para descansar também.

6) Hora das mamadas: deixem a mamãe e bebê sozinhos!
Assim que o bebê nasce, as mamães ficam um pouco estressadas com o momento das mamadas por diversos motivos: não sabem se o leite vai descer, o início das mamadas doem demais, os seios estão extremamente grandes etc. Ou seja, não fiquem de jeito nenhum observando a mamãe dar as mamadas ao bebê! Saiam do quarto e deixem esse momento íntimo apenas entre eles!

7) Pode levar crianças?
Acho sempre bom ligar antes e perguntar para a mamãe, pois é uma decisão muito pessoal, eu gostei muito de receber todas as crianças que foram nos visitar, mas se você não tiver intimidade, melhor não levar! Me lembro que quando o Olavinho nasceu, teve uma priminha dele que foi visitá-lo na maternidade e, no dia seguinte, descobrimos que ela estava com catapora! Bom, vocês podem imaginar nosso desespero… E até termos certeza de que o Olavinho estava bem foi mais de uma semana! Até o pediatra ficou superpreocupado! Por isso, é sempre bom perguntar antes e ter certeza de que as crianças que acompanharão não estão com absolutamente nenhuma doença!

8) A mamãe normalmente está bem sensível nos primeiros dias do nascimento
Não façam comparações do tipo de parto, sobre o peso com que a criança nasceu ou sobre ter ou não que amamentar! Lembrem-se que muitas vezes QUERER não é PODER! E só quem é mãe e passou por uma gravidez sabe disso. Eu queria MUITO ter tido parto normal mas infelizmente não foi possível… Então, é muito deselegante quando chega alguém (normalmente aquela/e amiga /o que ainda não teve filho) dizendo sobre o tipo de parto ideal, sobre o peso ideal etc..!

9) Lembrancinhas
Não é legal o visitante querer levar lembrancinhas para outras pessoas que não estejam na visita! Normalmente, as lembrancinhas são contadas. Com certeza a mamãe vai entregar algumas lembrancinhas extras se quiser que o visitante entregue para alguém!


10) Cheiros
Por último, é legal não chegar com um perfume muito forte ou cheiro de cigarro (óbvio) para uma visita ao recém-nascido!